Textos Criativos

A amizade verdadeira

  Há muitos, muitos anos havia dois reis que os reinos estavam perto um do outro. Um dos reis chamava-se D. Diogo e o outro D. Fernando.

  O rei D. Fernando tinha dois reinos, ele queria que o seu filho tivesse um reino... mas o seu filho ainda só tinham 10 anos de idade.

  Enquanto o outro rei D. Diogo tinha também um filho com 11 anos de idade.

  Dois meses depois, quando começou a escola o filho do D. Fernando conheceu o filho do D. Diogo, eles ficaram a conversar. O filho do D. Diogo disse:

  - Chamo-me Claudio e tenho 11 anos e você?

  Respondeu o filho do D. Fernando:

  - Chamo-me Gustavo.

  Desde então ficaram muito amigos e brincavam sempre juntos.

  Um dia, os pais do meninos foram para a guerra e morreram. Os filhos ficaram muito tristes pela morte dos seus pais.

  Quando fizeram 18 anos de idade fizeram um juramento diante dos seu povo.

  - Prometemos acabar com a guerra antes que morra mais alguém...

  Dois anos depois, o filho do D. Diogo (Claudio) e do D. Fernando (Gustavo) conheceram uma princesa que se chamava Mariana. Eles apaixonaram-se por ela. Mas a princesa gostava do seu amigo Claudio.

  O reio D. Gustavo estava muito chateado e queria guerrear com D. Claudio pela princesa.

  Os ajudantes do D. Claudio disseram que iram lutar com dignidade.

  O rei D. Claudio passou a noite a pensar numa maneira de acabar com a guerra. Mas a única maneira era o D. Claudio não casar com a princesa Mariana! Mas isto era um problema para o rei.

  Quando a guerra ía começar, o D. Claudio disse:

  - Estamos a colocar a vida de muita gente em perigo, por culpa de uma princesa, há muitas no mundo, se quiserem eu não caso com ela. Depois, o rei D.Gustavo, tinha falado com os seus ajudantes para pensarem um tempo sobre o assunto. De seguida decidiram acabar com a geurra.

  Assim os dois amigos ficaram felizes por não terem metido a vida de muita gente em risco.

  Resumindo e concluindo ::: a guerra só trás muitos problemas e podemos perder amigos parentes até mesmo as nossas coisas e o mais precioso de tudo, a vida de pessoas por nossa causa!

 

Claudio Nzita, 4.ºE

A guerra acaba em paz 

   Existiam dois países, um era pouco desenvolvido e o outro muito desenvolvido, separados por um rio. 

   Cada país tinha um líder e cada um deles era seguido por um grupo de 43 homens. Ambos os líderes viviam em discórdia por causa dos países em que viviam, porque o líder do país mais pobre gostava de ter o que o outro tinha e fazia de tudo para o conseguir. 

   Certo dia, resolveu atacar, junto de uma das margens do rio lançou bombas e tiros, destruindo tudo o que estava no outro país, hotéis, lojas, casas... o pânico foi geral e toda a gente começou a correr e a gritar por todo o lado. 

   Eis que após toda a destruição de ambos os países, surgiu no céu um homem que ordenou: 

   - Parem! Ordeno que a partir de hoje passe a existir paz entre vós e que partilheis um pouco de cada coisa que tendes nos vossos países! 

   Todos olharam admirados para o homem que falava e como se de um milagre se tratasse, a partir desse dia nunca mais houve guerra entre eles e fizeram mesmo uma ponte sobre o rio para que pudessem partilhar tudo, dois países passaram a ser um só, governado pelo os dois líderes dos antigos países.  

   E assim de guerra se fez paz! 

Escrito por: Rodrigo Santos, 4ºE

A viagem da gota de água

       Num dia de verão, em pleno oceano Pacífico, uma gotinha avó encontrou uma das suas netas e começaram a conversar.

       Como já não se viam há muito tempo, depois de perguntarem pelos familiares, a netinha perguntou à avó por onde ela tinha andado, e ela respondeu-lhe que tinha viajado por muitas terras e que, se ela tivesse tempo, lhe contaria a história da sua vida. A neta ficou muito feliz e pediu-lhe:

       - Conta, avó, conta.  

       - Então, é assim netinha: logo que nasci, percorri com os meus pais diversos esgotos, e acredita, netinha, não é um sitio agradável, também estive em algumas ETARES. Numa dessas ETARES, separei-me dos teus  bisavós… nem sabes o que eu sofri de tristeza e solidão…. 

       - Que pena, avó, eu não ser nascida nessa altura para te fazer companhia…

       - Pois é, mas a vida de uma gotinha é solitária, em compensação, tive muitas aventuras: viajei por todos os mares, oceanos, rios, lagos e lençóis de água e até foi num desses lagos, no lago do Bom Jesus, num país chamado Portugal, que conheci o teu avô. Juntos fizemos várias vezes o ciclo da água…

       - O ciclo da água? O que é isso, avó? - perguntou a neta.

       - O ciclo da água é o caminho que qualquer gota de água tem de fazer: primeiro estás num mar ou num oceano, depois evaporas e vais para o céu, onde condensas, ou seja, ficas de nova em água, e vai-se criando uma nuvem. Passado algum tempo, a nuvem ganha muito peso e desce, quando já está próxima da terra, ocorre a precipitação que é a água que cai em forma de chuva, neve ou granizo, ou seja, somos nós, as gotinhas, que caímos.

       - Eu não sabia que o nosso ciclo era tão interessante! 

       - Interessante?! Interessante foi uma viagem única que eu fiz. Estava eu sossegada da vida num lago da Suécia quando fui bebida por um ciclista. Nem sabes, minha netinha, o corpo humano é fantástico! Primeiro dei muitas curvas, depois entrei num órgão chamado “rim”, onde fiquei amarela, e em seguida, sem saber muito bem como, já me encontrava numa ETAR. Foi uma aventura inesquecível!

       - Ei, avó, espero poder um dia ter uma vida como a tua…

       Depois disto, despediram-se, mas quem sabe um dia não se encontrem de novo no ciclo da água.

 Trabalho feito por:

  Lourenço Moreira, 4º F