segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Resumos de Livros lidos em casa!

A menina do mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Era uma vez um menino que vivia numa casa junto ao mar. Numa certa noite, houve uma terrível tempestade e, de manhã, o menino saiu de casa e foi até à praia. Atrás de uma rocha pareceu-lhe ouvir alguém rir. Espreitou e encontrou uma menina minúscula, um polvo, um peixe e um caranguejo que estavam muito entretidos a brincar. O menino, muito curioso, agarrou na menina e levou-o consigo, apesar dos seus gritos.
O rapaz tentou acalmar a miudinha e, depois de uma grande conversa, acabaram por ficar amigos. Noutra altura, o menino falou-lhe de várias coisas existentes na Terra e a menina de tudo o que conhecia no mar. Ficaram ambos com vontade de conhecer o meio, onde cada um vivia. Mais tarde, o menino combinou com a menina levá-la dentro de um balde para conhecer a Terra. No dia seguinte, o menino encontrou a menina do mar muito triste, pois os búzios tinham contado à raia, para quem a menina dançava, os planos dos dois. No momento em que os dois se preparavam para fugir, foram atacados pelos polvos que raptaram a menina, tendo o menino adormecido, vencido pelo cansaço. Quando acordou, reparou que estava só, por isso ficou muito triste.
O tempo foi passando e o menino ia regularmente à praia, com a esperança de voltar a ver a menina do mar. Um dia, uma gaivota foi ter com ele e explicou-lhe que a menina do mar se encontrava numa praia deserta. Disse-lhe que poderia levá-lo até ela, se bebesse uma poção mágica. O menino aceitou e foi até essa praia montado num golfinho. Quando o menino lá chegou, encontrou a menina do mar e ambos ficaram muito felizes. Nos dias seguintes, a menina mostrou ao seu amigo as maravilhas da praia onde vivia: grutas, corais, etc., ficando o menino a sentir que também fazia parte das criaturas do mar. 

Maria João Duhamel, 4ºE



JOANA E O GOLFINHO 

Era uma vez uma menina chamada Joana que gostava muito da praia, ela ia para lá todos os dias a seguir às aulas.
Um dia, quando ela estava triste porque ninguém queria estar com ela, apareceu um golfinho  chamado Golfi que lhe perguntou porque é que ela estava triste e Joana respondeu-lhe que estava triste porque ninguém queria estar com ela nem brincar com ela. Então o Golfi decidiu ajuda-la.


Eles estiveram a falar muito tempo e no final da conversa o Golfi virou-se para a Joana e perguntou-lhe se no dia seguinte ela queria passear pelo mar com ele. A Joana contente respondeu logo que sim.No dia seguinte, Joana lá estava à espera do Golfi. O Golfo quando a viu levou-a a passear, nesse passeio Joana conheceu muitos animais e muitos lemas de sabedoria. Quando o Golfi voltou à praia com a Joana ela estava muito contente, pois agora tinha um amigo, não era um menino como ela, mas era um amigo de verdade, daqueles que estão sempre quando mais precisamos. Ela tinha o Golfi e isso fazia dela a menina mais feliz do mundo.

Dinis Peixoto Jerónimo, 4.º E




Voar em Guimarães


    O livro fala de um menino chamado Afonso João que tinha uma bicicleta mágica, sempre que pedalava voava no tempo e no espaço.
    Certa noite enquanto a família dormia a bicicleta chamou-o para mais uma aventura, Afonso João sorrateiro saiu de casa, montou a bicicleta e pedalou pelos céus. Parou no século X no tempo da Condessa Momadona Dias, junto à porta gritou a senha “Vimara Peres, primeiro Conde de Portocale” a Condessa abriu-lhe a porta, contou-lhe as suas histórias e as suas preocupações.
    De seguida, a bicicleta chamou-o e partiram para um outro tempo. Agora estavam no século XII onde encontraram o rei D. Afonso Henriques, que apresentava ao povo a sua esposa D. Mafalda de Saboia, que lhe contou como se tinha tornado o primeiro Rei de Portugal ao vencer a sua mãe na batalha de S.Mamede e de como Portugal nasceu em Guimarães com o Tratado de Zamora.
    Mais uma vez Afonso João teve de partir, agora para o século XIII, os reinados de D. Afonso III e D.Dinis. Aqui encontrou tudo dividido por uma muralha, de um lado a vila de cima ou do Castelo e a vila de baixo ou Guimarães, na vila de cima fabricavam-se armas na vila de baixo estavam os mesteres.Uma luz verde o atraiu era uma oliveira prateada. Afonso João chega junto da oliveira e diz a senha, ao ouvir a senha a oliveira conta-lhe o milagre de Santa Maria da Oliveira e dos seus milagres.

    Afonso João parte agora para o século XV onde ouve a voz das pedras da Igreja da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira o mais antigo e ilustre monumento da vila, a Igreja contou-lhe como em 1383, Portugal quase pertenceu a Espanha depois da morte D. Fernando e do reinado de sua filha Dona Beatriz e como em 1385 D. João I invade o castelo e recupera Portugal na batalha de Aljubarrota, por milagre
    D. João I e seus filhos foram quem mais construiu em Guimarães. D. Afonso, seu filho bastardo, construiu o Paço dos Duques e D. João I construiu os Paços do Concelho e mandou destruir a muralha que separava as duas vilas e fez Guimarães um só concelho.
    Aqui acabou a aventura de Afonso João que pedalou na sua bicicleta pelos céus para a sua casa, onde entrou sorrateiro com os ténis nas mãos e a sua família ainda dormia.

Dinis Peixoto, 4ºE



Joana e o Gofinho

Joana era uma menina diferente morava junto à praia e em vez de ir passear com as amigas ela gostava de ir até à beira-mar e olhar o oceano e imaginar o que lá havia. Naquele momento a solidão era a sua melhor amiga mas ela gostava de encontrar um amigo especial.
Um dia chegou à sua praia um grupo de golfinhos. Um deles era parecido com ela pois também gostava muito de nadar pelo mar e conhecer coisas novas. O seu nome era Golfi e certo dia aproximou-se da praia e viu Joana. Cautelosamente aproximou-se e ela começou a falar com ele. Aos poucos foram-se conhecendo e começaram a encontrar-se.
Este seu novo amigo ensinou-a a ouvir o que os búzios diziam e eram palavras belas sobre a amizade.

Certo dia Golfi levou-a a passear pelo mar. Lá ela conheceu vários amigos novos que nunca tinha visto tão de perto. Falou com uma tartaruga, um espadarte, um albatroz, uma raia - manta e até um tubarão.
Todos estes novos amigos partilham com ela um tesouro sobre a amizade palavras bonitas e sábias. Foram bons momentos passados juntos mas agora o verão estava a acabar e as águas estavam a ficar mais frias e Golfi e a sua família tinham que partir para oceanos mais quentes.
Foi muito triste para Joana despedir-se do seu amigo mas ele disse-lhe: “ para os verdadeiros amigos a distância não existe” pois estão sempre no coração um do outro.
A sua amiga Raia-Manta ensinou-a que:
“ Os amigos precisam uns dos outros
Como uma flor precisa da chuva
Para desabrochar e mostrar a sua beleza
A amizade deve ser cuidadosamente acarinhada”.

Assim Joana aprendeu que a verdadeira amizade é quando respeitamos alguém que não tem as mesmas ideias que nós e quando partilhamos bons e maus momentos.


Margarida Carvalho, 4º E



"Voar em Guimarães"

     Era uma vez um menino chamado Afonso João que tinha uma amiga especial, a sua bicicleta, que lhe permitia viajar no tempo e no espaço.
    Certa noite combinaram viver uma fantástica aventura voando em Guimarães e recuando até ao século X, ao tempo da Condessa Mumadona Dias.
    A Condessa Mumadona Dias vivia no castelo de Vimaranes, vestia-se de forma rica como convinha por ser governante do Condado de Portucale e senhora da vila de Vimaranes. Era a mulher mais rica, famosa e culta do Noroeste Peninsular, devido aos seus bens e preciosa biblioteca.
     Na conversa que teve com Afonso João mostrou-se muito preocupada com as invasões dos Vikings que vinham do Norte da Europa e dos Muçulmanos que já tinham passado o Rio Douro.
     Era uma Condessa que amava e defendia a sua terra e as suas gentes.
   Entretanto os dois amigos iniciaram uma nova viagem, avançando até ao século XII.
    E quem encontraram nesta viajem? Encontraram o rei D. Afonso Henriques que vinha apresentar a sua esposa, a rainha D. Mafalda de Sabóia às pessoas de Guimarães.
     Afonso João conversou com D. Afonso Henriques sobre o nascimento do reino do Portugal, das lutas e das batalhas que travou com as tropas fiéis à sua mãe e ao governo de Galiza e contra o seu primo Afonso VII, rei de Leão e Castela, na batalha de S. Mamede. Falou-lhe também da reconquista de terras aos Mouros no Sul do Reino. Explicou-lhe a importância de Guimarães e das suas gentes no nascimento de Portugal.
    Mais uma vez a bicicleta interrompeu a conversa e iniciaram uma nova viagem. Num instante, voam até ao século XIII, aos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis. Afonso João fica maravilhado com as alterações que a vila tinha sofrido, com duas muralhas e duas vilas: a de “cima” ou do castelo e de “baixo” ou Guimarães.
     No burgo medieval, observou todos os TRABALHOS que os seus habitantes faziam: os ferreiros que fabricavam armas para guerras, os “mesteres” agrupados por ruas, como dos Mercadores, dos Sapateiros, das Ferrarias, da Forja…
     Ao ver uma oliveira lembrou-se que devia utilizar a senha “Pêro Esteves, 1342” e logo a oliveira lhe contou a sua história.
     Contou-lhe que veio de S. Torcato e que murchou. Foi Pêro Esteves que, ao colocar ao seu lado uma cruz que trouxe da Normandia, a fez voltar a ganhar vida. Este milagre fez com que viessem fiéis de todo o reino e o culto a Nossa Senhora da Oliveira aumentou e alastrou-se a todo o país.
     Afonso João voou mais uma vez para o século XV onde a Igreja da Colegiada de Santa Maria da Oliveira lhe contou muitas histórias, entre elas, que D. João I, após a batalha de Aljubarrota, vem a Guimarães rezar e agradecer a vitória aos castelhanos.
     Contou-lhe também que, mais tarde, D. Afonso, oitavo Conde de Barcelos, e primeiro Duque de Bragança, mandou construir o imponente Paço dos Duques de Bragança e aí viveu com D. Constança de Noronha que, mais tarde, o transformou num hospital para pobres e doentes que curava com as próprias mãos.
     Finalmente, a conversa tornou a ser interrompida pela bicicleta que o levou de volta para a sua casa onde todos ainda dormiam.

Daniela Muna, 4ºE

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